Deixo-vos uma passagem da vida dele que assinala o início da sua obra:
"Tarde de 4 de Maio de 1847. Chove a cântaros. D. Bosco e sua mãe acabaram de jantar quando alguém bate à porta. É um pobre rapaz todo molhado e a tremer de frio.
- Sou órfão. Venho de Valsesia. Sou pedreiro, mas ainda não encontrei trabalho. Tenho frio e não sei para onde ir...
- Entra - diz-lhe D. Bosco - chega-te ao fogo, porque, molhado como estás, apanhas uma pneumonia. Mãe Margarida prepara-lhe algo de comer. Depois pergunta-lhe:
- E agora, para onde vais?
O rapaz começa a chorar.
- Não sei. Tinha três liras quando cheguei a Turim, mas já as gastei. Por favor, deixem-me ficar.
Mãe Margarida pensa nos cobertores que já lhe desapareceram.
-Poderias ficar, mas quem me diz que não és um ladrão?
-Oh! não, minha senhora. Sou pobre mas nunca roubei.
Entretanto D. Bosco sai, debaixo de chuva, recolhe algumas pedras, coloca por cima umas tábuas. Depois vai à sua cama tira um cobertor e põe-no por cima.
- Dormirás aqui, meu amigo, e ficarás enquanto precisares. D. Bosco não te mandará embora.
É o primeiro órfão que entra na casa de D. Bosco. Ao fim do ano são sete. Serão milhares..."
Agora já são 16,
Em breve serão 30 meninas e quando os três blocos de dormitórios ficarem prontos serão 90 as meninas que aqui aprenderão esse espírito que nos deixou D. Bosco:
"Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo"
e o próximo para D. Bosco eram os jovens.
Um bom dia para todos e mais uma vez
KANIMAMBO!